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Mostrando postagens de abril, 2015

Tan convencido estoy...?

" Tan convencido estoy de que no existes que te aguardo en mi sueño para luego ."     Mario Benedetti

Por uma imagem " llena " de significados por Mario Benedetti

Sirena Tengo la convicción de que no existes y sin embargo te oigo cada noche te invento a veces con mi vanidad o mi desolación o mi modorra del infinito mar viene su asombro lo escucho como un salmo y pese a todo tan convencido estoy de que no existes que te aguardo en mi sueño para luego. fin

Casa arrumada é assim, por Carlos Drummond de Andrade

Casa arrumada é assim: Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz. Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela. Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas… Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo: Aqui tem vida… Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar. Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha. Sofá sem mancha? Tapete sem fio puxado? Mesa sem marca de copo? Tá na cara que é casa sem festa. E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança. Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde. Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto… Casa com vida é aquela em que...

Caixa do Correio # 04

1. Box A Revolta de Atlas- Ayn Rand I  2. El Césped y Otros Relatos  - Mario Benedetti I    3. Andamios  -  Mario  Benedetti                                          ETIQUETA:   AYN RAND Ayn Rand, conhecida principalmente por seus romances filosóficos  The Fountainhead  (publicado em português com o título  A nascente)  e Atlas Shrugged  (A Revolta de Atlas) , fez mais do que qualquer outra pessoa para desenvolver um argumento moral convincente a favor do individualismo, da liberdade, e do livre mercado, e conquistou milhões de pessoas com a filosofia dos direitos naturais, que havia saído de moda mais de um século antes. Ela construiu uma visão ética, econômica e política coerente. Em uma pesquisa feita pela biblioteca do Congresso americano e o Book-of-the-Month Club (empresa de venda de livros po...

Morreu Eduardo Galeano

Com muita tristeza, digo que morreu Eduardo Galeano.  Morreu em Montevidéu, no Uruguai, aos 74 anos, o escritor uruguaio Eduardo Galeano. Ele estava internado desde sexta-feira (10) por conta de complicações de um câncer de pulmão que ele havia combatido em 2007. Autor de “As veias abertas da América Latina”, no qual denuncia a opressão em todo o continente, Galeano era jornalista, ensaísta, historiador e ficcionista.  Vítima da ditadura militar no Uruguai, em 1973, viveu na Argentina por três anos até que, em 1976, virou perseguido pelo regime instaurado na Argentina. Por conta disso, viveu por quase vinte anos na Espanha, até 1985, quando regressou ao Uruguai. Vai chegando ao fim a geração de 55 ( Descendentes de 45 / Mario Benedetti e Juan Carlos Onetti) Aqui, fica minha homenagem, num video gravado por Galeano, contando um causo do Amigo Benedetti.

Rir por Rir

                                                                            Hoje, seguirei o conselho do escritor  Mario Benedetti , vou defender a alegria. Mudar meu humor, meu motivo de sorrir. Basta de drama! O cenário é certo. Estamos cansados ​​de chorar, de observar à realidade sob um clima obscuro, nublado, sem sol. Hoje seremos irônicos, o que você acha? Pela manhã, ouvindo ao noticiário, me fez pensar nesta possibilidade; Defender a alegria do dever de rir, mesmo que para isso, seja preciso defende-la de si mesmo. Tenho a firme intenção de fazer você rir ! N ão sei se vou conseguir, se vou me fazer entender, nem quanto tempo persistirei nesta minha nobre intenção. Afinal, de boas intenções o inferno está cheio.              ...

Frase do livro: A trégua - Mario Benedetti

“Ella me daba la mano y no hacía falta más. Me alcanzaba para sentir que era bien acogido. Más que besarla, más que acostarnos juntos, más que ninguna otra cosa, ella me daba la mano y eso era amor.”  ―  Mario Benedetti ,  La tregua