Nossa repórter conheceu a lendária figueira da Casa do Sol, de Hilda Hilst, cultuada por escritores e artistas plásticos em busca do “espírito da coisa” ( Matéria do site Clichetes ) A vida era uma festa para a jovem Hilda Hilst. A filha de ricos fazendeiros do café “era bonita e ainda escreve”, diziam os amigos de Oswald de Andrade. Nos anos 1950, sua beleza e inteligência chamaram a atenção de Carlos Drummond de Andrade e Vinícius de Moraes, que a pediu em casamento. A poeta viajou pela Europa e morou em Paris. Em São Paulo, frequentava festas da alta sociedade e podia ser vista rodando num mercedes prateado, sempre cercada por homens bonitos. Era um espírito independente e em ebulição. Até que um dia, depois de ler o livro Carta a El Greco , de Nikos Kazantzakis, decidiu se afastar da vida agitada para dedicar-se a escrita. O escritor grego diz que para entender o humano, o isolamento era necessário. Hilda queria pensar “no que era real e urgente”. Foi então que