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Mostrando postagens de setembro, 2016

Ustedes y Nosotros por Mário Benedetti ( Poema )

Ustedes cuando aman exigen bienestar una cama de cedro y un colchón especial … nosotros cuando amamos es fácil de arreglar con sábanas qué bueno sin sábanas da igual … ustedes cuando aman calculan interés y cuando se desaman calculan otra vez … nosotros cuando amamos es como renacer y si nos desamamos no la pasamos bien … ustedes cuando aman son de otra magnitud hay fotos chismes prensa y el amor es un boom … nosotros cuando amamos es un amor común tan simple y tan sabroso como tener salud … ustedes cuando aman consultan el reloj porque el tiempo que pierden vale medio millón … nosotros cuando amamos sin prisa y con fervor gozamos y nos vale barata la función (…) … ustedes cuando aman exigen bienestar una cama de cedro y un colchón especial … nosotros cuando amamos es fácil de arreglar con sábanas qué bueno sin sábanas da igual.

Caixa do Correio # 19 - Especial ( Livro Tirza )

  SINOPSE Jörgen Hofmeester tinha uma vida perfeita: uma esposa atraente, uma casa com jardim em um bairro nobre de Amsterdã, uma carreira prestigiosa como editor de livros de ficção estrangeira, duas filhas lindas, Ibi e Tirza, e uma conta-corrente na Suíça. Uma vida burguesa, sossegada, que acaba sendo subvertida por uma série de eventos dramáticos: Ibi, pouco mais que uma menina, é flagrada em situação constrangedora com o inquilino de Jörgen e, depois desse episódio, resolve ir embora para sempre da casa do pai; a esposa de Hofmeester abandona a família em busca de “autorrealização”; a editora, em decisão unilateral, o aposenta antecipadamente; Tirza, a caçula e filha predileta, objeto da obsessão paterna, quando conclui os estudos, parte para uma longa viagem pela África com o namorado marroquino, que guarda inquietante semelhança com Mohammed Atta. A narrativa começa com Hofmeester preparando meticulosamente sushis para a festa de formatura e despedida de Tirza. Por trás

Te Espero por Mario Benedetti ( Poema )

Te espero cuando la noche se haga día, suspiros de esperanzas ya perdidas. No creo que vengas, lo sé, sé que no vendrás. Sé que la distancia te hiere, sé que las noches son más frías, Sé que ya no estás. Creo saber todo de ti. Sé que el día de pronto se te hace noche: sé que sueñas con mi amor, pero no lo dices, sé que soy un idiota al esperarte, Pues sé que no vendrás. Te espero cuando miremos al cielo de noche: tu allá, yo aquí, añorando aquellos días en los que un beso marcó la despedida, Quizás por el resto de nuestras vidas. Es triste hablar así. Cuando el día se me hace de noche, Y la Luna oculta ese sol tan radiante. Me siento sólo, lo sé, nunca supe de nada tanto en mi vida, solo sé que me encuentro muy sólo, y que no estoy allí. Mis disculpas por sentir así, nunca mi intención ha sido ofenderte. Nunca soñé con quererte, ni con sentirme así. Mi aire se acaba como agua en el desierto. Mi vid

Manhã de Sol...Canal da Andra

Meu livro recebeu mais uma resenha,  agora no Canal da Andra.  https://youtu.be/xmhpGin-tPY  Muito em breve, teremos novidades...o original está passando por revisão ortográfica, de conteúdo e ganhando uma capa [ decente ] para publicação impressa.

Nunca pensé que en la felicidad...por Mario Benedetti

Porque hoje é sábado, minha dica de filme: Dias de Pesca de Carlos Sorin

Dias de pesca ( Filha Distante no Brasil )   é um filme de iminente reparação, uma fuga de um ciclo dos dias repetentes e previsíveis – o mesmo trabalho de 20 anos - atrás da emenda que dá sentido a perdas profundas e conseqüentes correções. Marcos (Alejandro Awada) é um senhor de 52 anos que vai à Patagônia em busca de “sua filha, aprender a pescar e um pouquinho de turismo”. Da tesoura que fissura o elo familiar não temos conhecimento; apenas sabemos que o pai fez algo de errado com a mãe. Da pesca, a princípio, nem mesmo Marcos sabe o porquê; sabe que tinha que arranjar um hobby qualquer por questões médicas. Do turismo, fica implícita a abertura com o que aquele espaço possa oferecê-lo – e, nesse sentido, a Patagônia é hospitaleira. Assim, Marcos incorpora a figura do estrangeiro, mas não como a projetada por Camus, que, pela abstração de sentido no mundo, torná-lo-ia indiferente. Para Marcos,   o sentido está “lá” (esse “lá” de David Grossman - inominável e inalcançáve

Caso de Chá, por Carlos Drummond de Andrade ( Conto )

A casa da velha senhora fica na encosta do morro, tão bem situada que ali se aprecia o bairro inteiro, e o mar é uma de suas riquezas visuais. Mas o terreno em volta da casa vive ao abandono. O jardineiro despediu-se há tempos; hortelão, não se encontra nem por milagre. A velha moradora resigna-se a ver crescer a tiririca na propriedade que antes era um brinco. Até cobra começou a passear entre a folhagem, com indolência; é uma cobrinha de nada, mas sempre assusta. O verdureiro que faz ponto na rua lá embaixo ofereceu-se para matá-la. A boa senhora reluta, mas não pode viver com uma cobra tomando banho de sol junto ao portão, e a bicha é liquidada a pau. Bom rapaz, o verdureiro, cheio de atenções para com os fregueses. Na ocasião, um problema o preocupa: não tem onde guardar à noite a carrocinha de verduras. – Ora, o senhor pode guardar aqui em casa. Lugar não falta. – Muito agradecido, mas vai incomodar a madame. – Incomoda não, meu filho. A carrocinha passa a ser r