1. Sêneca e o Estoicismo - Paul Veyne I 2. A Paixão Segundo G.H. - Clarice Lispector
ETIQUETA:CLARICE LISPECTOR
“Meus livros felizmente não são superlotados de fatos, e sim da repercussão dos fatos no indivíduo”, afirmou a escritora, que em muitas ocasiões mostrou seu desprezo por acontecimentos. “Sou uma pessoa que pretendeu pôr em palavras um mundo ininteligível e um mundo impalpável”. "Sobretudo uma pessoa cujo coração bate de alegria levíssima quando consegue em uma frase dizer alguma coisa sobre a vida humana ou animal”. - Clarice Lispector
Ao
mesmo tempo que ousava desvelar as profundezas de sua alma em seus escritos,
Clarice Lispector costumava evitar declarações excessivamente íntimas nas
entrevistas que concedia, tendo afirmado mais de uma vez que jamais escreveria
uma autobiografia. Contudo, nas crônicas que publicou no Jornal do Brasil entre
1967 e 1973, deixou escapar de tempos em tempos confissões que, devidamente
pinçadas, permitem compor um auto-retrato bastante acurado, ainda que parcial.
Isto porque Clarice por inteiro só os verdadeiramente íntimos conheceram e,
ainda assim, com detalhes ciosamente protegidos por zonas de sombra. A verdade
é que a escritora, que reconhecia com espanto ser um mistério para si mesma,
continuará sendo um mistério para seus admiradores, ainda que os textos
confessionais aqui coligidos possibilitem reveladores vislumbres de sua densa
personalidade.
A infância da escritora ucraniana Clarice Lispector no Recife marca parte de sua obra. O amor da escritora pela cidade era tanto que ela costumava se definir como pernambucana. No entanto, a casa em que morou com a família, no bairro da Boa Vista, na região central da capital, se encontra atualmente fechada, com sinais de depredação. A Santa Casa de Misericórdia, dona do imóvel, alega falta de verbas e parceiros para a reforma.
No dia 01 de outubro de 2014, o Opinião Pernambuco falou sobre os 50 anos do livro "A Paixão Segundo G.H.", da escritora pernambucana Clarice Lispector, com a apresentadora Stella Maris Saldanha e os convidados:
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“Meus livros felizmente não são superlotados de fatos, e sim da repercussão dos fatos no indivíduo”, afirmou a escritora, que em muitas ocasiões mostrou seu desprezo por acontecimentos. “Sou uma pessoa que pretendeu pôr em palavras um mundo ininteligível e um mundo impalpável”. "Sobretudo uma pessoa cujo coração bate de alegria levíssima quando consegue em uma frase dizer alguma coisa sobre a vida humana ou animal”. - Clarice Lispector
Casa em que Clarice Lispector morou na infância fica ao redor da praça Maciel Pinheiro, onde há uma estátua da escritora (Foto: Katherine Coutinho / G1) |
Pixações marcam a fachada do sobrado onde Clarice Lispector morou na infância, no Recife. ( 2015) |
No dia 01 de outubro de 2014, o Opinião Pernambuco falou sobre os 50 anos do livro "A Paixão Segundo G.H.", da escritora pernambucana Clarice Lispector, com a apresentadora Stella Maris Saldanha e os convidados:
" Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento." Clarice Lispector
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