Pular para o conteúdo principal

O triste fim da Cosac Naify

( via editora época)
Na última segunda-feira, 30 de novembro, todos os figurões do mercado editorial estavam reunidos na Biblioteca do Parque Villa-Lobos, na Zona Oeste de São Paulo.Aguardavam o anúncio dos vencedores do Prêmio São Paulo de Literatura

Dos dez finalistas, três foram publicados pela Cosac NaifyTempo de espalhar pedras, de Estevão AzevedoO oitavo selo, de Heloisa Seixas e Caderno de um ausente, de João Anzanello Carrascoza. Tempo de espalhar pedras foi o grande vencedor da noite, eleito o livro do ano. 

Por volta das 9 horas, uma postagem no Facebook da editora comemorava: “Estamos cheios de orgulho, parabéns ao escritor!”. Minutos depois, o site do jornal O Estado de S.Paulo publicou uma entrevista exclusiva com o dono da Cosac Naify, Charles Cosac, que anunciava o fim da editora.

Em tempo :


A Cosac Naify marcou para de 17 a 19 de dezembro, das 13h às 20h, no Centro Cultural b_arco, o bazar para iniciar a venda de seu estoque –mas sem "descontos agressivos", avisa a empresa. A casa já pediu às livrarias que, a partir de janeiro, devolvam tudo o que estiver em consignação. De todo modo, esta é só uma das questões que a editora vai precisar enfrentar. O clima no mercado ainda é de incerteza. Há dúvidas sobre como os direitos autorais serão pagos depois de janeiro, quando a equipe estará demitida. Charles Cosac diz que manterá um grupo "de cinco a sete pessoas" para cuidar disso.

Parafrasendo Carlos Drummond de Andrade : E agora José ? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora , José ?

Comentários