1. Hotel Atlântico – João Gilberto Noll I 2. O Quinze – Rachel de Queiroz I 3. Perplejidades de Fin de Siglo – Mario Benedetti
Fica aqui, uma menção ao falecimento do João Noll, escritor porto alegrense. ( 1946-2017)
ETIQUETA: RAQUEL DE QUEIROZ
Raquel de Queiroz nasceu em 17 de novembro de 1910, em Fortaleza, Ceará. Ainda não havia completado 20 anos, e 1930, quando publicou O Quinze, seu primeiro romance. Mas tal era a força de seu talento, que o livro despertou imediata atenção da crítica. Dez anos depois, publicou João Miguel, ao qual se seguiram: Caminho de pedras(1937), As três Marias (1939), Dôria, Dorialina ( 1975) e não parou mais. Em 1992, publicou o romance Memorial de Maria Moura, um grande sucesso editorial.
Rachel dedicou-se ao jornalismo, atividade que
sempre exerceu paralelamente à sua produção literária.
Cronista primorosa, tem vários livros publicados.
No teatro escreveu Lampião e A beata Maria do Egito e, na literatura infantil, lançou
O menino mágico, Cafute, e Pena-de-prata, Xerimbabo e Memórias de menina, que
encantaram a imaginação de nossas crianças.
Em 1931, mudou-se para o Rio de Janeiro, mas nunca
deixou de passar parte do ano em sua fazenda “ Não me deixes “ , no Quixadá,
agreste sertão cearense, que ela tanto exalta e que está tão presente em toda
sua obra.
Uma obra que gira em torno de temas e problemas
nordestinos, figuras humanas, dramas sociais, episódios ou aspectos do
cotidiano carioca. Entre o Nordeste e o Rio, construiu seu universo ficcional
ao longo de mais de meio século de fidelidade à sua vocação.
O que caracteriza a criação de Rachel na crônica ou
no romance – sempre é a agudeza da
observação psicológica e a perspectiva social. Nasceu narradora. Nasceu para
contar histórias. E que são as suas crônicas a não ser que pequenas histórias,
narrativas, núcleos ou embriões de romances?
Seu estilo flui com a naturalidade do essencial.
Rachel se integra na vertente do verismo realista, que se alimente de
realidades concretas, nítidas. O sertão nordestino, com a seca, o cangaço, o
fanatismo e o beato, mais o Rio da pequena burguesia, eis o mundo de nossa Rachel.
Um estilo despojado, depurado, de inesquecível força dramática.
Primeira escritora a integrar a Academia Brasileira
de Letras (1977), Rachel de Queiroz faleceu no Rio de Janeiro, aos 92 anos , em
4 de novembro de 2003.
"A vida é uma tarefa que não pode ser dividida com ninguém." Rachel de Queiroz
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