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Ah, o dia dos pais.

Meu avó, meu velho, jovem, e minha avó
Neste dia dos pais, não pretendo falar do meu velho, e sim o pai dele. Meu avô.
Poderia dizer um milhão de coisas, tudo que vivi e aprendi com ele, ou talvez, ele mesmo pudesse contá-las. Mas a vida é assim. Uns chegam, outros se vão. Fica aqui minha homenagem, na belíssima música do Sérgio Bittencourt, interpretada por Nelson Gonçalves.

***
Naquela mesa ele sentava sempre
E me dizia sempre o que é viver melhor
Naquela mesa ele contava histórias
Que hoje na memória eu guardo e sei de cor
Naquela mesa ele juntava gente
E contava contente o que fez de manhã
E nos seus olhos era tanto brilho
Que mais que seu filho
Eu fiquei seu fã

Eu não sabia que doía tanto
Uma mesa num canto, uma casa e um jardim
Se eu soubesse o quanto dói a vida
Essa dor tão doída não doía assim
Agora resta uma mesa na sala
E hoje ninguém mais fala do seu bandolim

Naquela mesa tá faltando ele

E a saudade dele tá doendo em mim


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