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Mostrando postagens de agosto, 2012

O RISCO DE SE BEBER ÀGUA ENGARRAFADA

“ Enquanto a mídia e governantes ordenam que a massa economize água – um setor está de olho nos parcos recursos hídricos mundiais há décadas e está expandindo silenciosamente seus domínios para todos os aspectos da água. Sem qualquer preocupação a não ser com lucro exorbitante que colocam no bolso de seus acionistas. " 

O QUE ACONTECE QUANDO VOCÊ FICA ELOGIANDO A INTELIGÊNCIA DE UMA CRIANÇA

Gabriel é um menino esperto. Cresceu ouvindo isso. Andou, leu e escreveu cedo. Vai bem nos esportes. É popular na escola e as provas confirmam, numericamente e por escrito, sua capacidade. “Esse menino é inteligente demais”, repetem orgulhosos os pais, parentes e professores. “Tudo é fácil pra esse malandrinho”. Porém, ao contrário do que poderíamos esperar, essa consciência da própria inteligência não tem ajudado muito o Gabriel nas lições de casa. - “Ah, eu não sou bom para soletrar, vou fazer o próximo exercício”. Rapidamente Gabriel está aprendendo a dividir o mundo em coisas em que ele é bom, e coisas em que ele não é bom. A estratégia (esperta, obviamente) é a base do comportamento humano: buscar prazer e evitar a dor. No caso, evitar e desmerecer as tarefas em que não é um sucesso e colocar toda a energia naquelas que já domina com facilidade. Mas, como infelizmente a lição de casa precisa ser feita por inteiro, inclusive a soletração, de repente a auto-estim

A METRÓPOLE E A VIDA MENTAL

Em seu texto, “A metrópole e a vida mental”, Georg Simmel afirma que os problemas mais graves da vida moderna nascem na tentativa do indivíduo de preservar sua autonomia e individualidade em face das esmagadoras forças sociais. Esta seria a mais recente transformação da luta do homem com a natureza para sua existência física. Segundo o autor, o século XVIII exigiu a especialização do homem e de seu trabalho, e conclamou que se libertasse de suas dependências históricas quanto ao Estado e à religião, à moral e a economia. Dentre todas essas posições, o homem resistiria a ser nivelado e uniformizado por mecanismos sócio-tecnológicos. O autor pergunta então, como a personalidade se acomoda no ajustamento às forças externas. Segundo Simmel, há um profundo contraste entre a vida na cidade e a vida no campo. O autor afirma que a metrópole extrai do homem uma quantidade diferente de consciência, sendo que a vida da pequena cidade descansa mais sobre relacionamentos profundamente sentidos