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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

Editora sob demanda: a maldição literária.

Por Ghost Writer. Hoje venho realizar uma triste tarefa, que eu esperava jamais ter que fazê-la. Só quero esclarecer que o faço, não por ser recalcado, como muitos deduzirão, mas sim para alertar escritores iniciantes para que não caiam na mesma cilada que eu. Essa cilada chama-se “Editoras sob demanda”, uma em especial que foi a que me ludibriou, mas por conhecer muito bem a índole do editor não revelarei o nome, e chamarei aqui de “Editora X”e acredito que quem é “do meio” saberá de qual se trata mesmo sem que eu revele o nome. Deixe-me contar como tudo começou: cena comum, terminei meu livro e como muitos autores sonhadores, comecei a buscar uma editora que se interessasse pelo meu trabalho. Encontrei algumas que ofereciam oportunidades para anônimos como eu, dentre elas a “Editora X” e enviei meu original. Em pouquíssimo tempo o editor chefe me procurou, dizendo maravilhas do meu livro e me oferecendo uma oportunidade. Era tudo o que precisava ouvir, é tudo o que todo auto

Ler sempre, mas com método

“Exercício de vontade. – Ler com método, tomando notas e pondo em ordem, por escrito, as impressões. Escrever, escrever sempre, todos os dias, escrever mesmo banalidades, não para publicar, mas como quem pratica um ofício, com a finalidade de pesquisar os processos da forma. Muitos dos nossos estudos e leituras são mal aproveitados por falta de método. Voltar a ler certos autores fundamentais como Bergson e Proust, com o lápis na mão e o caderno nas pernas. Dominar a preguiça, sufocar o gosto das evasões para livros mais agradáveis porque mais fáceis; não deixar-se vencer pelo simples prazer da leitura como um diletante.” São os sábios conselhos de Álvaro Lins, em  Álvaro Lins – sobre crítica e críticos (org. de Eduardo Cesar Maia)