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Imaginação e Inteligência





Aristóteles nos ensinou que a memória não trabalha diretamente com os dados sensíveis da realidade, e sim com os elementos que ficaram gravados na imaginação. Como a nossa mente usa os dados da memória para raciocinar, parece-me evidente que expandir a imaginação é o caminho mais adequado para aperfeiçoar a inteligência.


A seleção das impressões com que “alimentamos” a nossa imaginação é, portanto, uma das mais importantes tarefas, não apenas para quem pretende seguir uma carreira intelectual, mas também a todos humanos que desejam valorizar sua capacidade cognitiva.


Expandir a imaginação significa conhecer mais e mais possibilidades humanas, significa preparar o intelecto para a realidade. Nesta lógica, a quantidade e, principalmente, a qualidade das histórias que ouvimos, lemos ou vemos são fatores fundamentais.  Não é por outro motivo que desde a Antiguidade a literatura, o teatro e a tradição oral foram tão apreciados por todos os sábios.

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