A nova série de crimes da Netflix, Mindhunter,
do aclamado David Fincher, vem conquistando o público e a crítica
com a investigação das mentes de grandes serial killers da história, numa época
em que pouco se falava sobre isso. O que poucos sabem é que diversas
entrevistas com criminosos realmente existiram. Por isso, listamos os
cinco principais assassinos que inspiraram os serial killers da série. Confira:
1. Edmund
Kemper
Edmund Kemper foi
considerado culpado por assassinato, desmembramento e necrofilia de 10 pessoas,
entre 1964 e 1973 Pode-se dizer que teve uma infância conturbada, como a
própria série conta, mas ele demonstrou ser psicopata desde cedo; quando tinha
10 anos, disse que teria de matar uma professora do colégio para conseguir um
beijo dela. A revelação teria sido feita à irmão. Além disso, outros relatos
dizem que ele "brincava" de decepar os gatos da mãe. Conhecido como o
"gigante assassino", já que tem 2 metros de altura e pesa cerca de
100 kg, ele é também autor da assustadora frase: "Quando vejo uma menina
bonita andando na rua, uma parte de mim quer levá-la para casa, ser agradável e
tratá-la bem; já a outra parte se pergunta como a cabeça dela ficaria em um
espeto". No total, Edmund foi responsável pelo sequestro e assassinato de
seis mulheres estudantes, além dos avós, sua mãe e um amigo dela. Você pode assistir
suas entrevistas, sem legendas, nesse link. Kemper está vivo e preso na
Califórnia.
2. Monte Russell
Monte Russell estuprou 12 mulheres e assassinou 5
delas antes de ser preso aos 19 anos. Ficou conhecido por ter começado a
praticar os crimes com apenas 14 anos, e foi condenado a uma sentença de quatro
prisões perpétuas. Tirando isso, sabe-se pouco da sua vida.De acordo com o
Washington Post, as cinco vítimas foram mortas todas num período de nove meses
em 1976. Ele continua preso na Virgínia e tem 59 anos, mas não há fotos em
registro.
3. Jerry
Brudos
Jerry Brudos
estrangulou quatro mulheres na década de 1960 e ficou conhecido como "O
Assassino da Luxúria" e "O Assassino do Fetiche de Sapatos".
Bizarramente, esse fetiche começou quando ele tinha apenas 5 anos de idade,
depois que brincou com sapatos feminino numa lixeira. Supostamente, ele já
roubava até roupas íntimas das vizinhas. Por conta disso, chegou a ser
internado e foi acusado de perseguir mulheres na adolescência, bater nelas e
fugir com os sapatos. Mesmo assim, em 1961, casou com uma mulher com quem teve
dois filhos, e foi morar em Salem, Oregon. Não demorou muito para cometer os
assassinatos entre 1968 e 1969. O pior: guardava os sapatos e roupa numa
garagem. Brudos ainda foi acusado de fazer sexo com um dos corpos, amputar os
seios de duas vítimas e fazer molde com as partes como troféu. Morreu em 2006.
4. Richard Speck
Richard Speck matou 8 estudantes de Enfermagem em
uma noite só de 1966. Após desistir do colégio quando tinha 15 anos, se tornou
um alcóolatra. Com 24 anos, em 1966, Speck se mudou para Chicago em busca de
emprego. Numa noite, ficou bêbado e foi para uma casa onde moravam oito
estudantes de Enfermagem, depois de conseguir invadir ameaçando uma delas com
uma faca. Ele amarrou cada um delas e foi as matando de forma sequencial. Uma
nona jovem estava na casa, mas ela se escondeu embaixo da cama e ele
simplesmente não percebeu. De acordo com o Chicago Tribune, a frase da sua
entrevista na série: "essa não era a noite delas", realmente foi
dita. Morreu de ataque cardíaco em 1991, enquanto preso.
5. Dennis Rader
Dennis Rader, o assassino BTK, ativo entre 1974 e
1991. O apelido veio porque ele deixava as palavras escritas nos locais dos
crimes; “Bind, Torture, Kill”, que quer dizer “Amarrar Torturar Matar”, em
tradução livre. Além da loucura das cenas, como, por exemplo, bonecas amarradas
nos corpos das vítimas, ficou conhecido por ridicularizar a polícia, ao mandar
cartas à imprensa assumindo os assassinatos. Foi preso em 2005 e nunca demonstrou
arrependimento, sendo condenado por ter matado 10 pessoas, mas há quem diga que
existem muitos outros crimes não descobertos.
Comentários
Postar um comentário