Um pé mostra o que aprendemos
a admirar: a beleza da sapatilha de cetim, a habilidade, a graça da bailarina.
O outro grita o custo disto. Todo conhecimento existe a partir de algumas dores
e muitos esforços. Pouca gente percebe que um ser que fala bem línguas, ou
dança, ou toca instrumentos, ou cozinha bem, tem, atrás da beleza do que faz,
um enorme currículo de horas dedicadas, baladas perdidas e dores. Toda arte tem renúncia.
Este é o famoso "goût de l’effort" (gosto do esforço) que os
franceses tanto admiram. Para eles e para muitos outros, isto deve se
repassado, desde cedo, às crianças e aos alunos. Nós, brasileiros, admiramos
muito a intuição e a inspiração. São boas. Louvo também a transpiração.
Persistir sempre!
ResponderExcluirA questão é: Até onde vale a pena ter um pé tão doloroso?
ResponderExcluirATE ONDE VC QUER CHEGAR?
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